Quem sou eu

Quem sou eu como professora e aprendiz

Poderia começar dizendo: sou professora de Língua Portuguesa e Inglesa ou que: eu pensava que era professora no sentido literal da palavra. Mas me encontro aqui na condição de aprendiz diante dessa situação inovadora, conflituosa e fascinante que é lidar com as inovações tecnológicas, com todas as convergências midiáticas que estão presentes no nosso cotidiano.
No momento não estou na sala de aula convencional, mas em uma de suas extensões que é o Laboratório de Informática, onde alunos e professores e pessoas da comunidade se fazem presentes em busca de conhecimentos. E neste ambiente só sinto que sou professora na hora de impor limites e organizar o ambiente para apropriação do mesmo de forma justa para ser verdadeiramente organizado e democrático.
Tirando a situação citada acima, eu sou mesmo é aprendiz. Sempre que posso e o tempo e as condições me permitam, estou procurando aprender, seja sobre um aplicativo ou um assunto qualquer ou especificamente educacional. Eu sinto necessidade de estar em dia com as novidades tecnológicas e também educacionais. Afinal se em nosso ambiente de trabalho aparecem feras digitais e pessoas idealistas, também aparecem analfabetos digitais. Com as feras eu aprendo e com os analfabetos eu me torno orientadora.
Não sei dizer se me sinto melhor na condição de aprendiz ou de orientadora. Tudo me fascina. Na mesma proporção de desprendimento que digo: eu não sei usar este aplicativo ou trabalhar com este software, eu também digo: eu sei fazer isto e muito mais. Acho que o mais importante é contribuir com o que sabemos e estar aberto para a contribuição do outros.
Acho que estou bem onde estou, juntamente com duas colegas na luta para construir um espaço colaborativo de aprendizagem chamado Laboratório de Informática, e que não deixa de ser também um Laboratório de Idéias.

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